Vamos iniciar o segundo artigo, Posicionamento, de nossa série com uma simples pergunta: o que você faz?
Esperamos que você saiba a resposta para essa pergunta, mas se ainda não sabe, não tem problema, nós podemos ajudá-lo a descobrir! A arte do posicionamento é baseada nessa pequena pergunta, que tem o poder de mudar todo o panorama de seu negócio.
É a partir do conhecimento sobre o que a sua organização faz que você será capaz de estabelecer precisamente como ela se distingue da massa de concorrentes.
Mais do que ter a resposta disso para você, é preciso que você consiga passar a mensagem para o mercado. Vamos ver como você pode fazer isso!
Crie Seu Nicho
Sabe aquela vendinha da esquina que vende comidas, produtos de beleza, artigos de papelaria e roupas? Geralmente, ela não dura mais do que alguns meses, até que surja outra vendendo artigos tão aleatórios quando até que, mais alguns meses depois, tem o mesmo fim.
A lógica utilizada por esses negócios é a de que quanto maior for a diversidade de produtos oferecidos, maior as chances de algum cliente precisar de seus serviços.
Porém, a lógica do cliente é outra: quando precisar de comida, irá a um restaurante e, quando precisar de um perfume, irá a uma loja especializada em perfumaria.
Portanto, não caia no erro de tentar abraçar o mercado todo de uma só vez. Comece com um produto pontual, focado em um público específico.
Depois de fazer sucesso com esse produto, passe para o próximo. Com o passar do tempo você, naturalmente, expandirá os seus mercados.
Não Ceda Quando Tratar-se do Seu Nome
Alguns empresários adoram criar um nome único para o seu negócio, enquanto outros enfrentam muitas dificuldades no processo.
Para ambos os casos, Kawasaki destaca algumas dicas pontuais para escolher o nome ideal:
- Tenha uma inicial que esteja entre as primeiras letras do alfabeto. Algum dia, a sua empresa estará em uma extensa lista alfabética e, certamente, você será mais visto estando entre os primeiros resultados.
- Evite números. São ruins para nomes de empresas porque as pessoas não sabem se devem usar numerais ou escrever os números por extenso.
- Escolha um nome com “potencial verbal”. Googlar e xerocar são dois verbos muito utilizados pelas pessoas e se referem ao nome das empresas responsáveis. Pense se o nome da sua empresa também poderia ser transformado em verbo, pois isso indica que é uma palavra facilmente inserível no cotidiano.
- Soe diferente. O nome deve soar diferente de qualquer outro, caso contrário você pode ser facilmente confundido com outro negócio.
- Faça sentido. Procure nomes relacionados à sua atividade que façam sentido para o público.
- Evite modismos. Optar por um nome com termos que estão na moda pode surtir efeito no momento, mas depois de alguns anos poderá adquirir uma conotação negativa.
Torne o seu Negócio Pessoal
Você ficaria mais interessado se um negócio dissesse ser capaz de ajudar a salvar milhares de animais ao redor do mundo ou se pudesse ajudar a salvar Rex, o seu cachorro que está há 15 anos na família?
Tornar o que você oferece pessoal, na grande maioria das vezes, é capaz de criar mais empatia com o público.
Isso acontece porque, dessa forma, o cliente não precisará imaginar como o seu produto ou serviço atenderá as suas necessidades, afinal, você já estará fazendo isso.
Fale “Nossa Língua”
Não importa qual é o seu público alvo e nem o que você está vendendo, lembre-se de sempre utilizar um vocabulário simples para definir o seu produto ou serviço.
Ao tentar ser técnico demais você estará afastando potenciais clientes, que não têm tanto domínio sobre o assunto.
Além disso, evite usar termos genéricos que a maioria das outras empresas já utilizam, como por exemplo “um produto rápido e seguro”.
Isso soará muito subjetivo para o público, que estará mais inclinado a comprar “um produto com o processamento cinco vezes maior que os demais e que nunca invadido”.
Deixe-se Levar Pela Maré
Embora agora você tenha todas as ferramentas para se posicionar no mercado, não fique muito apegado ao seu posicionamento inicial.
Muitas vezes você não conseguirá controlar o mercado e suas variações, e isso não é necessariamente uma coisa ruim.
Você pode, por exemplo, estar pretendendo comercializar um computador com foco na edição de imagens e vídeos, mas acabar fazendo sucesso com os gamers, que o utilizam para jogar jogos online em alta performance.
Nesse caso, o que você deve fazer é se ajustar ao mercado e tirar o melhor da situação.
Chegamos ao fim de mais um artigo de nossa série. A arte de se posicionar no mercado é essencial para o desenvolvimento de seu negócio, e agora você já pode começar a planejar como isso será feito.
Gostou das dicas apresentadas? Continue a sua jornada aprendendo um pouco sobre A Arte de Apresentar Ideias!
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